sexta-feira, 2 de março de 2012

4 anos depois



Se há coisas que demoram tempo a chegar perdoam essa demora pelo bem que nos fazem quando chegam até nós. Um problema em ligar-me às tecnologias fez-me procurar filmes que ainda não tivesse visto e andassem perdidos lá por casa. Quis a obra do acaso que o único filmes que não tinha visto ainda fosse o Expiação, comprado assim que saiu em DVD mas relegado para as estantes lá de casa.
E este filme, relegado para segundo plano também nos Óscares do seu ano, foi mais do que um simples filme e tornou-se uma obra de arte. De uma fotografia soberba que perdoa erros menores da história, a um enredo que nos mostra a causa efeito de pequenas decisões que tomamos na vida e ainda passando por um vestido verde que fez as delícias de meio mundo da moda (e que é realmente lindo) temos um filme que é cru e dolorosamente belo. Porque este filme doí cá dentro. E depois tem o final, aquele final que ninguém esperava mas que nos é dado com uma simplicidade tal que nos emociona e faz-nos querer acreditar que talvez, numa qualquer realidade paralela, o final pudesse ser aquele que pensávamos que era.

Um filme único, incrível e, no fundo, uma forma de ver como a vida muda em pequenas acções.

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