terça-feira, 8 de março de 2011

O que ando a ver

O casal que está junto desde sempre. A amiga independente que se mete nos romances mais estranhos. O amigo solteirão que só quer a vida de bon vivant. E o rapaz à procura da tal. Os estereótipos que não são assim tão difíceis de encontrar por aí embrulhado com o humor de uma série em que à que explicar aos filhos: How I met your mother.

A família é sempre metida mas se não fosse não seria família. Os problemas são associados sempre a quando se gosta de alguém ou quando há muita gente junta. Com cinco filhos, os romances de cada um e os filhos por arrasto Brothers & Sisters não podia ser mais cativante. A temporada cinco promete melhorias consideráveis.

Juliana Margulis tem o papel de uma vida no "The Good Wife". Depois da enfermeira apaixonada pelo Clooney que era mais uma aparece uma personagem marcante que demonstra a força que é possível ter quando confrontada com a mentira que uma casamento se tornou. Toda a série vice pela Alicia e em seu redor mas sem se tornar apenas o afagar do ego da personagem principal. Não, é uma excelente série que tem uma das melhores personagens principais femininas que existem.


Alison muda de vida. Deixa Derek e Seattle para trás e procura por si mesma noutras paragens, com novos personagens e novas dúvidas. Dúvidas normais de quem, embora excelente na sua vida profissional, questiona as suas escolhas sentimentais. Em Private Practice é difícil distinguir a personagem principal porque todos os núcleos estão presentes e com igual peso sendo que consoante a história vai mudando núcleos diferentes sobem à boca de palco. É uma série de vida, de amor e desamor, de amizades, de dúvidas e, principalmente, de uma todo, de um elenco que vale todo junto.


A série do povo dos últimos tempos. Anda nas bocas do mundo e, para mim, foi aquele clássico "primeiro estranha-se, depois entranha-se". É uma série sem preocupações, leve, divertida e muito bem feita. Ideal para quem acha que a vida devia ter sempre banda sonora. Ser "loser" nunca foi tão in.


Não é fácil ser pai. Não é fácil ser filho ou adolescente. Não é fácil ter deficiências que meio mundo não entende. Não é fácil ter filhos e procurar quem divida a vida conosco mas também não é fácil manter um casamento quando há filhos para cuidar. A vida de pais e filhos não é fácil mas não deixa de ser encantadora. Parenthood mostra-nos que o pior pode mostrar-nos sempre algo de muito bom.

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