quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dos filmes por casa

Ir ao cinema é todo um ritual e nenhum filme é um filme indigno de ser visto em cinema. Desde da tradicional comédia romântica ao elitista cinema independente, todo o filme ganha encanto ao ser visto na grande tela (imaginem aqueles que são terríveis em cinema serem visto em casa. Me-do!!) Mas, nos dias que correm com um bilhete a rondar os 4/6€, torna-se insustentável ver todos os filmes em cinema e o conforto da casa acaba sempre por ser um prémio de consolação. Lá por casa passaram os seguintes títulos:

  • O amor é o melhor remédio - Love and Other Drugs
1996 não foi assim à tanto tempo mas quando somos confrontados com a realidade desses dias percebemos que é como se tivesse acontecido no tempo dos nossos avós. Desde da roupa, à decoração e focando a nossa atenção em elementos mais típicos (rádios com leitores de cassetes enormes para levar para a praia, a revolução do Viagra, as câmaras de filmar que -quase- precisavam de um atrelado para serem deslocadas) reconhecemos que os anos 90 são tão típicos quanto os loucos anos 20 ou a moda duvidosa dos anos 80.
Jake Gylhenhal e Anne Hathaway formam um casal atípico, enamorado e medroso em relação à possibilidade de criar laços com outra pessoa (embora cada qual tenha as suas motivações para tal). Com um grande ênfase no sexo filmado como acontece na vida real (e não como uma grande cena romântica digna de contos de fadas) e todo um acompanhar de uma relação que à partida não era para o ser, Love and Other Dugs merece ser visto e apreciado. A química dos actores está fantástica.

  • Just go with it
Jennifer Aniston está presa aos papéis cómicos e não há nada a fazer contra isso a não ser dar-lhe papeis, histórias e elencos destes. Just go with it é um comédia leve, romântica e com piadas muito bem conseguidas numa história que podia ser uma completa banhada. Os filhos da personagem da personagem de Aniston apresentam-se como pequenos grandes actores capazes de ofuscar as grandes estrelas e de roubar gargalhadas sinceras. Dave Matthews entra como par romântico de Nicole Kidman e com o twist fantástico na "direcção" da sua personagem. E mesmo naqueles momentos sérios (normalmente as comédias românticas têm sempre o lado sério em que puxa ao choradinho) as amarguras são faladas mas passam para segundo plano neste filme. Muito bom.

  • Little Miss Sunshine
Não é um blockbuster de hollywood, é um filme muito real com uma família complexa como todas as famílias que existem. Gostei das cenas iniciais em casa à hora de jantar: a confusão de jantar com uma família grande, as conversas trocadas, a algazarra. Muito bom o filme com uma interpretação fantástica da pequena Olive. A ver. O final é simplesmente imperdível.


  • The Hills Have Eyes
O terror é a categoria mais complicada do cinema e apenas os japoneses conseguem fazer-me ficar colada aos ecrã de resto opto pelos thrillers psicológicos que sempre são mais apetecíveis. Este é simplesmente sádico, mal interpretado e com uma história altamente duvidosa.
A sério OffTime? A sério? Filme de terror imperdível? Clássico? Jura.

  • The Hitcher
Miúda vai de férias de Páscoa com o namorado para o apresentar às amigas. Não param para ajudar um homem que teve um problema de carro mas dão-lhe boleia quando o encontram na estação de serviço. Ele é um psicopata e a partir daí o filme é apenas um (grande) banho de sangue.


See you soon. :)

Um comentário:

  1. Eu não posso ter aconselhado o filme 'the hills have eyes'.

    Quer-se dizer, eu não te quero assim tão mal!...

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